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quinta-feira, 22 de maio de 2008

Vergonha espírita!


O médium José Medrado apronta mais uma das suas, envergonhando todo o movimento espírita baiano: entrou com ação cautelar na Justiça pedindo a censura (sim, creiam: a censura!) do livro do padre católico Jonas Abib, intitulado Sim, sim! Não, não! Reflexões de cura e libertação.

Diante do inusitado e vergonhoso episódio, cabe aos espíritas os mais sinceros pedidos de desculpas ao padre, que teve sua opinião censurada pela atuação do promotor Almiro Sena, o mesmo que quis mudar a história do Brasil apresentada na novela Sinhá Moça da Rede Globo.

Senhor Jonas Abib, em meu nome, como espírita, peço desculpas pelo devaneio persecutório dum estranho líder religioso, que se diz espírita, mas em nada se alinha às propostas de tolerância e compreensão apresentadas pelo espiritismo. Kardec sofreu perseguição intensa dos movimentos religiosos e filosóficos de sua época, e os espíritas aprenderam, então, o valoroso respeito à liberdade de opinião, mesmo que frontalmente contrárias às propostas espíritas.

3 comentários:

Unknown disse...

Os místicos fanáticos de sempre, sejam eles de "cor" religiosa sejam, repetem as mesmas bobagens de sempre, ao perseguir, censurar, combater a ignorancia com violência, nada mais fazem que promover e tornar mártir, o que , na verdade foi o agressor!
Como nos mostrou Kardec,no episódio de Barcelona (auto de fé), os cães ladram, tentam intimidar, mas a caravana da história passa sem sequer se incomodar.....

Abraços
Marcus

Alamar Régis Carvalho disse...

Li atentamente este comentário do Marcos, todavia, é preciso que algo seja melhor esclarecido ao público:
Se contra o Espiritismo ou qualquer outra linha de pensamento é um direito que todo mundo tem; discordar do Espiritismo é normal, utilizar argumentos até mesmo com base na Bíblia, no Alcorão ou em qualquer livro que a pessoa veja como sagrado é também um direito, dizer que não admite e não aceita o Espiritismo... tudo isto é aceitável e tenho certeza absoluta de que Medrado jamais submeter-se-ia a tamanho ridículo em contestar isso. De fato, é ridículo todo e qualquer homem que ainda admite censuras, inquisições, ditaduras e tenta cercear o direito de expressão dos outros.
Mas não foi nada disto que aconteceu na queixa que José Medrado fez ao Ministério Público da Bahia. Ele não reclamou pelo fato do padre Jonas Abib ser contra o Espiritismo, discordar do Espiritismo ou até criticar o Espiritismo; o que ele questionou foi o fato do livro AGREDIR O ESPIRITISMO, mentir acerca do Espiritismo, caluniar o Espiritismo, dizer do Espiritismo o que ele não é, atacar o Espiritismo e, o que é pior, sugerir aos seus fiéis que destrua as coisas espíritas e até mesmo aos espíritas, o que é, sem dúvida alguma, um ato criminoso, sim, um ato vergonhoso, sim, porque se trata de idéia nazista. Quem tiver dúvidas que procure ler o livro.
A providência de Medrado NADA TEM A VER COM CENSURA muito menos com cerceamento ao direito de expressão.

Alamar Régis Carvalho
Analista de Sistemas e escritor
alamar@redevisao.net
www.redevisao.net
www.redelivros.net

Anônimo disse...

Na verdade aqueles que atacam a doutrina fazem mais propaganda do que realmente danos a mesma.
O ser humano é curioso por natureza e se alguém diz não entre ali, o efeito é totalmente contrário.
Mas censurar jamais.

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