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quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Religious views influence treatment offered by doctors
A study published online Wednesday afternoon in the Journal of Medical Ethics found that doctors with “stronger religious faith” were less likely to talk with patients about treatment options that could shorten their lives, such as prescribing powerful pain medicines. They were also less likely to keep patients in continuous deep sedation or to support legislation allowing doctor-assisted euthanasia.
The reverse was true for the doctors who described themselves as “very or extremely non-religious.” They were almost twice as likely as religious doctors to report that they had pursued treatments that had the potential to hasten a patient’s death, either intentionally or as a side effect.
The results were based on a survey of 3,733 doctors in the United Kingdom, including 2,923 who said a patient of theirs had died in the previous year.
The findings are in line with previous studies of how religious attitudes affect the way medicine is practiced. Multinational studies have found that non-religious doctors have a greater willingness to prescribe drugs to hasten a patient’s death, and that non-religious neonatologists are more willing to withhold or withdraw care than their religious counterparts.
In the U.S., oncologists who helped patients hasten their deaths tended to be “less spiritual.” Another study documented that doctors who considered themselves religious did not feel obligated to tell patients about treatments or procedures they found morally objectionable, such as abortion or birth control for single women.
Dr. Clive Seale, author of the new study on British doctors, suggested that all doctors disclose their religious views to patients.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Células-tronco embrionárias - o primeiro estudo clínico em humanos
Terapia baseada em células-tronco embrionárias humanas será testada nos EUA em pacientes com lesões na medula espinhal
Pesquisa FAPESP
Fonte:
http://www.revistapesquisa.fapesp.br/
Numa decisão histórica, uma empresa da Califórnia, a Geron Corporation, recebeu autorização do Food and Drug Administration (FDA), órgão que regula o uso de remédios e a venda de alimentos nos Estados Unidos, para testar em pessoas uma terapia baseada no emprego de células-tronco embrionárias humanas. A companhia vai injetar células-tronco em até dez pacientes com paralisia devido a graves lesões na medula espinhal e analisar a segurança e os possíveis efeitos do procedimento. É a primeira vez em todo o mundo que uma terapia com esse tipo de célula recebe sinal verde para ser experimentada em humanos.
"A decisão marca o início do que é potencialmente um novo capítulo na terapêutica médica, que vai além das pílulas e alcança um novo nível de cura: a restauração da função de um órgão ou tecido por meio da injeção de células substitutas saudáveis", disse hoje (23/01), em comunicado à imprensa, Thomas B. Okarma, presidente da Geron. A companhia pretende injetar as células no local em que houve a lesão na medula espinhal em pacientes que perderam os movimentos do tórax para baixo.
A candidata a terapia será administrada aos participantes do estudo clínico entre 7 e 14 dias depois que as pessoas sofreram a lesão. Há evidências de que o possível tratamento tem mais chance de dar algum resultado em pacientes recém-acidentados. Os pesquisadores, por ora, não têm nenhuma ilusão de devolver todos os movimentos aos pacientes com a possível terapia. Eles querem ver se o procedimento é seguro e se é capaz de proporcionar algum benefício aos participantes do estudo.
As células-tronco embrionárias têm a capacidade de se transformar em qualquer tipo de célula e tecido do corpo humano. Mas não se sabe ao certo que reações elas podem provocar quando introduzidas num organismo e também se é possível controlar seu processo de transformação em células mais específicas. Um dos riscos sempre mencionados é o de que a introdução das células-tronco embrionárias pode provocar certos tipos de tumores nas pessoas. Além disso, grupos religiosos e até mesmo alguns cientistas questionam se é ético usar embriões humanos descartados para obter esse tipo de célula, que parece ter um enorme potencial terapêutico.
Como deu o aval para que os primeiros testes clínicos em humanos sejam realizados, o FDA entendeu que hoje os possíveis benefícios desse novo tipo de terapia são maiores do que os riscos e as questões morais. A aprovação do estudo apenas três dias depois que assumiu o novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, um defensor da pesquisa científica e tecnológica, foi interpretada como coincidência pelos executivos da Geron. Mas houve quem achasse que o sinal verde para o estudo já reflete a posição do novo mandatário da Casa Branca. Desde 2001, estão em vigor nos Estados Unidos restrições à pesquisa com células-tronco embrionárias adotadas pelo ex-presidente George W. Bush.
Pesquisa FAPESP
Fonte:
http://www.revistapesquisa.fapesp.br/
Numa decisão histórica, uma empresa da Califórnia, a Geron Corporation, recebeu autorização do Food and Drug Administration (FDA), órgão que regula o uso de remédios e a venda de alimentos nos Estados Unidos, para testar em pessoas uma terapia baseada no emprego de células-tronco embrionárias humanas. A companhia vai injetar células-tronco em até dez pacientes com paralisia devido a graves lesões na medula espinhal e analisar a segurança e os possíveis efeitos do procedimento. É a primeira vez em todo o mundo que uma terapia com esse tipo de célula recebe sinal verde para ser experimentada em humanos.
"A decisão marca o início do que é potencialmente um novo capítulo na terapêutica médica, que vai além das pílulas e alcança um novo nível de cura: a restauração da função de um órgão ou tecido por meio da injeção de células substitutas saudáveis", disse hoje (23/01), em comunicado à imprensa, Thomas B. Okarma, presidente da Geron. A companhia pretende injetar as células no local em que houve a lesão na medula espinhal em pacientes que perderam os movimentos do tórax para baixo.
A candidata a terapia será administrada aos participantes do estudo clínico entre 7 e 14 dias depois que as pessoas sofreram a lesão. Há evidências de que o possível tratamento tem mais chance de dar algum resultado em pacientes recém-acidentados. Os pesquisadores, por ora, não têm nenhuma ilusão de devolver todos os movimentos aos pacientes com a possível terapia. Eles querem ver se o procedimento é seguro e se é capaz de proporcionar algum benefício aos participantes do estudo.
As células-tronco embrionárias têm a capacidade de se transformar em qualquer tipo de célula e tecido do corpo humano. Mas não se sabe ao certo que reações elas podem provocar quando introduzidas num organismo e também se é possível controlar seu processo de transformação em células mais específicas. Um dos riscos sempre mencionados é o de que a introdução das células-tronco embrionárias pode provocar certos tipos de tumores nas pessoas. Além disso, grupos religiosos e até mesmo alguns cientistas questionam se é ético usar embriões humanos descartados para obter esse tipo de célula, que parece ter um enorme potencial terapêutico.
Como deu o aval para que os primeiros testes clínicos em humanos sejam realizados, o FDA entendeu que hoje os possíveis benefícios desse novo tipo de terapia são maiores do que os riscos e as questões morais. A aprovação do estudo apenas três dias depois que assumiu o novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, um defensor da pesquisa científica e tecnológica, foi interpretada como coincidência pelos executivos da Geron. Mas houve quem achasse que o sinal verde para o estudo já reflete a posição do novo mandatário da Casa Branca. Desde 2001, estão em vigor nos Estados Unidos restrições à pesquisa com células-tronco embrionárias adotadas pelo ex-presidente George W. Bush.
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